Montagem: Everaldo Paixão
Eliseu Padilha (PMDB) - Dos 10 milhões de reais repassados pela
Odebrecht a pedido de Temer, o ministro da Casa Civil Eliseu Padilha, cujo
codinome na empreiteira era "Primo", teria recebido 4 milhões de reais
Eduardo Cunha (PMDB) - Segundo o ex-executivo Cláudio Melo Filho, o
ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), identificado pelo codinome
Caranguejo, teria recebido um milhão de reais dos 4 milhões de reais repassados
a Eliseu Padilha. No total, diz o delator, Cunha recebeu 7 milhões de reais da
empreiteira em dinheiro vivo
José Yunes (PMDB) - Amigo e ex-assessor de Michel Temer, José
Yunes teria recebido parte do dinheiro entregue pela Odebrecht a Eliseu
Padilha, de acordo com Melo Filho
Paulo Skaf (PMDB) - Os 6 milhões de reais restantes dos 10
milhões de reais pagos pela Odebrecht ao PMDB a pedido de Michel Temer teriam
sido injetados na campanha de Paulo Skaf ao governo de São Paulo, segundo o
delator Cláudio Melo Filho
Lula (PT) - O empreiteiro Marcelo Odebrecht confirmou em
sua delação premiada ter feito pagamentos ao ex-presidente Lula, inclusive em
espécie, segundo o jornal Valor Econômico
Renan Calheiros (PMDB) - O presidente do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL), apelidado de "Justiça" pela Odebrecht, teria recebido 2,8
milhões de reais da empreiteira, segundo Cláudio Melo Filho
Romero Jucá (PMDB) - O senador Romero Jucá (PMDB-RR), identificado
pelo codinome de Caju, era o principal interlocutor do delator Cláudio Melo
Filho no Senado. Segundo o ex-executivo, Jucá recebeu 19,9 milhões de reais da
Odebrecht
Eunício Oliveira
(PMDB) - O ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo
Filho disse à Lava Jato que o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), o
"Índio", recebeu 2,1 milhões de reais da empreiteira
Moreira Franco (PMDB) - Moreira Franco, secretário de Assuntos Estratégicos
da Presidência da República, era o "Angorá" das planilhas da
Odebrecht. Segundo Cláudio Melo Filho, teria pedido propina em troca do veto ao
projeto de concorrentes da empreiteira para construir um novo aeroporto na
Grande São Paulo
Geddel Vieira Lima (PMDB) - Ex-ministro da Secretaria de Governo de
Michel Temer, Geddel Vieira Lima tinha o apelido de "Babel" e recebeu
5,8 milhões de reais da Odebrecht, segundo o ex-executivo Cláudio Melo Filho,
de quem era vizinho em um condomínio no litoral da Bahia
Lúcio Vieira Lima (PMDB) - Irmão de Geddel Vieira Lima, Lúcio Vieira
Lima tinha o apelido de "Bitelo" na Odebrecht e teria recebido
dinheiro em troca da facilitação da Medida Provisória 613 na Câmara, segundo
Cláudio Melo Filho
Rodrigo Maia (DEM) - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo
Maia (DEM-RJ), cujo codinome era "Botafogo", teria recebido 100.000
reais da Odebrecht para quitar dívidas de campanha, diz o delator Cláudio Melo
Filho
Jaques Wagner (PT) - Ministro da Defesa e depois da Casa Civil no
governo Dilma, Jaques Wagner, identificado como "Polo" nas planilhas
da Odebrecht, teria recebido dois relógios da Odebrecht, avaliados em 24.000
reais, segundo o delator Cláudio Melo Filho. A empreiteira também feria
financiado a campanha do sucessor de Wagner no governo da Bahia, Rui Costa
Delcídio do Amaral (ex-PT) - Apelidado como "Ferrari" nas
planilhas da Odebrecht, o ex-senador Delcídio do Amaral teria recebido 500.000
reais da empreiteira, de acordo com o delator Cláudio Melo Filho
Marco Maia (PT) - Identificado pelo codinome
"Gremista" na Odebrecht, o ex-presidente da Câmara Marco Maia teria
recebido 1,3 milhão de reais da empreiteira, segundo o delator Cláudio Melo
Filho
Duarte Nogueira (PSDB) - Prefeito eleito de Ribeirão Preto (SP),
Duarte Nogueira era o "Corredor" das planilhas da Odebrecht e teria
recebido 350.000 reais em doações da empreiteira em 2010
Arthur Virgílio (PSDB) - Prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, o
"Kimono", teria recebido 300.000 reais da Odebrecht em sua campanha
em 2010, segundo Cláudio Melo Filho
Jutahy Magalhães (PSDB) - "Historicamente ligado" à Odebrecht
e identificado pelo codinome "Moleza", o deputado tucano Jutahy
Magalhães Jr. recebeu 350.000 reais da empreiteira, de acordo com o delator
Cláudio Melo Filho
Francisco Dornelles (PP) - O ex-governador do Rio de Janeiro, Francisco
Dornelles, era o "velhinho" no sistema de propinas da Odebrecht. O
ex-lobista da empreiteira Cláudio Melo Filho atribui a Dornelles 200.000 reais
em repasses da empreiteira
Ciro Nogueira (PP) - O senador piauiense Ciro Nogueira tinha três
codinomes no sistema da Odebrecht, "Piqui", "Cerrado" e
"Helicóptero". Segundo Cláudio Melo Filho, Nogueira recebeu 1,3
milhão de reais do setor de propinas da Odebrecht
José Carlos Aleluia (DEM) - "Missa" das planilhas da Odebrecht,
o deputado do DEM recebeu 300.000 reais da empreiteira, conforme a delação de
Cláudio Melo Filho
José Agripino Maia (DEM) - Após suposto pedido do senado Aécio Neves
(PSDB-MG) a Marcelo Odebrecht, o senador José Agripino Maia (DEM-RN), o
"Gripado", teria recebido 1 milhão de reais da empreiteira
Gim Argello (PTB) - Já condenado na Operação Lava Jato, o
ex-senador Gim Argello, cujo codinome na Odebrecht era "Campari",
recebeu 2,8 milhões de reais da empreiteira via setor de propinas, segundo o
ex-executivo Cláudio Melo Filho
Paes Landim (PTB) - O deputado Paes Landim (PTB-PI), o
"Decrépito" das planilhas da Odebrecht, teria recebido 100.000 reais
da empreiteira, segundo o delator Cláudio Melo Filho
Lídice da Mata (PSB) - A senadora baiana Lídice da Mata era
identificada no sistema da Odebrecht como "Feia" e recebeu, de acordo
com o delator Cláudio Melo Filho, 200.000 reais da empreiteira
Heráclito Fortes (PSB) - Identificado como "Boca Mole" nas
planilhas da Odebrecht, o deputado federal Heráclito Fortes recebeu 200.000
reais da empreiteira, segundo o delator Cláudio Melo Filho
Arthur Maia (PPS) - "Tuca" no sistema da Odebrecht, o
deputado federal baiano Arthur Maia recebeu 250.000 reais da empreiteira,
segundo o ex-executivo Cláudio Melo Filho
Antônio Brito (PSD) - O delator Cláudio Melo Filho afirma que o
deputado federal Antônio Brito, apelidado como "Misericórdia",
recebeu 300.000 reais da Odebrecht
Daniel Almeida (PCdoB) - Apelidado
de "Comuna" no sistema da Odebrecht, o deputado federal Daniel Almeida
recebeu 100.000 reais da empreiteira, diz o delator Cláudio Melo Filho
Michel Temer (PMDB) - Segundo
o ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho, em maio de 2014, durante um
jantar no Palácio do Jaburu, o então vice-presidente Michel Temer pediu 10
milhões de reais ao PMDB a Marcelo Odebrecht, e foi atendido. Temer é citado na
delação premiada do ex-executivo Márcio Faria, que diz ter participado de uma
reunião com o presidente e Eduardo Cunha em São Paulo em 2010. O assunto do
encontro teriam sido colaborações ao PMDB
Os tucanos Aécio Neves e Geraldo Alckmin
participaram juntos da manifestação na avenida Paulista, em São Paulo, em 13 de março de 2016. Conhecido como
"Santo" na delação da Odebrecht, o governador de São Paulo
teria recebido R$ 2 milhões em caixa 2 para as campanhas de 2010 e 2014.
Alckmin afirmou, por meio de sua assessoria, que "é prematura qualquer
conclusão com base em informações vazadas de delações não homologadas".
"Apenas os tesoureiros das campanhas, todos oficiais, foram autorizados pelo
governador Geraldo Alckmin a arrecadar fundos dentro do que determina a
legislação eleitoral", diz nota
Apelidado de "Mineirinho", o
senador tucano Aécio Neves teria recebido R$ 15 milhões da Odebrecht, segundo
delação do ex-executivo da construtora Cláudio Melo Filho.
Na foto, ele participa de manifestação contra a corrupção em Belo Horizonte. A assessoria do PSDB de Minas afirmou que os valores doados pela Odebrecht na campanha eleitoral de 2014 foram registrados na Justiça Eleitoral e que Aécio "desconhece supostas citações em planilhas da empresa"
Na foto, ele participa de manifestação contra a corrupção em Belo Horizonte. A assessoria do PSDB de Minas afirmou que os valores doados pela Odebrecht na campanha eleitoral de 2014 foram registrados na Justiça Eleitoral e que Aécio "desconhece supostas citações em planilhas da empresa"
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